EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL E ANO NOVO - Parte I


 

academia de letras de itabuna
edição especial de natal e ano novo
PARTE I

  


BOAS FESTAS!
 
A BÍblia é a palavra de Deus  
"Passarão o céu e a terra,
mas as minhas palavras não passarão."

(Lucas 21:3)


símbolos e tradições DO NATAL



NATIVIDADE


 Noite de Paz

Segundo os cristãos Jesus nasceu durante o reinado de Herodes o Grande, que os romanos haviam designado para governar a Judeia. Os calendários são contados a partir do ano em que se supõe ter nascido Jesus, mas as pessoas que fizeram essa contagem equivocaram-se com as datas: Herodes morreu no ano 4 a.C. de modo que Jesus nasceu três anos antes, quando dos censos do povo judeu, que ocorreu, exatamente, um ano após os censos dos outros povos também subjugados ao poder Romano. Estes censos ocorreram para facilitar aos Romanos a contagem do povo e a respectiva cobrança dos impostos. Os judeus sempre se opuseram a qualquer tentativa de contagem, por essa razão, esta ocorreu um ano depois de ter ocorrido nos povos vizinhos. Desde o século IV, os cristãos festejam o Natal, ou nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro. Esta foi uma adaptação das festas ao deus Sol dos povos pagãos, adquirida pelos romanos. A data real ainda é incerta.


Nascimento em uma manjedoura

Algum tempo antes de Jesus nascer, Maria e José foram a Belém, a fim de terem seus nomes registrados em um recenseamento. Devido a um decreto de Otávio Augusto, todas as pessoas que viviam no mundo romano tiveram que se alistar em suas respectivas cidades, sendo que José era de Belém.
Belém era uma pequena cidade do sul da Judéia. Maria e José encontraram abrigo num estábulo, e foi aí que Jesus nasceu. Maria fez de uma manjedoura o berço para ele. Os Evangelhos falam de pastores que, perto de Belém, viram anjos no céu e os ouviram cantar: Glória a Deus nas alturas e, na Terra, paz e boa vontade entre os homens . Algumas traduções da Bíblia dizem: Paz na Terra aos homens de boa vontade!

A visita dos magos do Oriente


A Bíblia também relata que vieram sábios do oriente para ver o Messias recém-nascido. A princípio perguntaram por ele na corte de Herodes. Mais tarde puderam localizá-lo, seguindo até Belém a luz de uma estrela. Trouxeram a Jesus oferendas de ouro, incenso e mirra. Herodes pedira-lhes que voltassem para informá-lo quando tivessem encontrado o menino, mas eles não fizeram isso. Herodes tomou-se de fúria e, com medo desse novo rei dos judeus, mandou que fossem mortos todos os meninos de Belém que tivessem dois anos de idade ou menos. Um anjo apareceu a José, em sonho, e o preveniu. José fugiu então para o Egito, com Maria e o menino Jesus. Só retornaram a Nazaré depois da morte de Herodes.

A visita teria realmente ocorrido?

A tradicional crença de que Jesus foi visitado em seu nascimento não é consenso no meio acadêmico. Para o professor de história antiga da Universidade Federal do Rio de Janeiro, André Chevitaresse, não haveria "evidências históricas" de que estes eram reis ou mesmo magos, nem que visitaram Jesus logo após seu nascimento. Para o historiador, esses personagens teriam sido criados pelo evangelista Mateus como uma metáfora do reconhecimento de Jesus pelos povos daquela época. Somente no Século III os magos receberiam o título de reis, o que para Chevitaresse corresponderia a uma forma de legitimar a profecia que consta do Salmo 72. No Século IX os magos teriam enfim recebidos os nomes pelos quais são conhecidos até hoje.

A fuga para o Egito

Prosseguindo a leitura do livro de Mateus, mais adiante o evangelista informa a notícia de que José, avisado em sonhos a respeito de um plano de Herodes para matar Jesus, foge com Maria e o menino para o Egito.
O momento em que A família de Jesus foge para o Egito também não é suficientemente preciso na Bíblia. O fato de Herodes ter mandado matar todas as crianças de Belém do sexo masculino de dois anos para baixo pode significar que, depois do nascimento de Jesus na manjedoura, José ainda teria permanecido por algum tempo nessa cidade esperando que o menino estivesse em condições para suportar uma viagem de volta à Galileia.
Igualmente, não se sabe ao certo por quanto tempo a família de Jesus teria morado no Egito. Sabe-se apenas que Jesus permaneceu no Egito até a morte de Herodes, quando então José, após ser avisado por um anjo em seus sonhos, retorna para a cidade de Nazaré.


Poucos relatos sobre a infância e a vida de Jesus antes do 30 anos

Grande parte do que é conhecido sobre a vida e os ensinamentos de Jesus é contada pelos Evangelhos canônicos: Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, pertencentes ao Novo Testamento da Bíblia. Os Evangelhos Apócrifos apresentam também alguns relatos relacionados com a infância de Jesus. Esses Evangelhos narram os fatos mais importantes da vida de Jesus. Os Atos dos Apóstolos contam pouco do que sucedeu nos trinta anos seguintes. As Epístolas (ou cartas) de Paulo também citam fatos sobre Jesus. Notícias não-cristãs de Jesus e do tempo em que ele viveu encontram-se nos escritos de Josefo, que nasceu no ano 37 d.C.; nos de Plínio, o Moço, que escreveu por volta do ano 112; nos de Tácito, que escreveu por volta de 117; e nos de Suetônio, que escreveu por volta do ano 120.
No entanto, é nos Evangelhos de Mateus e de Lucas que se tem melhores informações a respeito da infância de Jesus. Enquanto Mateus foi um dos doze apóstolos, Lucas teria empreendido uma pesquisa dos fatos que na sua época já eram relatados de modo que o seu Evangelho é o que mais contém informações a respeito da vida de Jesus na Terra, antes mesmo do seu nascimento.

Lenda: O lenhador e o menino Jesus


Conta uma lenda alemã que na véspera do natal, uma criança tremendo de frio e fome, bateu à porta de uma família pobre. O Dono da casa, um lenhador, depois de lhe dar comida, ofereceu-lhe uma cama. No dia seguinte, quando a família acordou viu uma luz brilhando intensamente no quarto onde dormia o hospede que era o Menino Jesus. Como gratidão pela bondade da família, Jesus cortou um galho de pinheiro, plantou-o e disse que a árvore ficaria verde e daria frutos o ano inteiro. Assim, o pinheiro foi eleito para representar o dia do nascimento do Menino Jesus .

O PRESÉPIO BRASILEIRO

Presépio em Ilhéus - Bahia

A história do presépio brasileiro é fruto da influência dos colonizadores de Portugal, Espanha e França. Segundo estudiosos, em 1532, o padre José de Anchieta, ajudado pelos índios, já modelava em barro pequenas figuras representando o presépio, com o propósito de incutir-lhes a tradição cristã e honrar o menino Jesus no dia de Natal. Mas foi entre os séculos 17 e 18 que os presépios foram definitivamente introduzidos e difundidos no Brasil, inicialmente se inspirando nos modelos europeus e, mais tarde, adquirindo fisionomia própria e a riqueza de linhas que marcaram o barroco nacional.A Bahia é um dos estados onde mais cresceu e se difundiu essa tradição, graças também ao seu riquíssimo folclore. No livro "Gabriela, Cravo e Canela",  Jorge Amado detalha casas que ficaram célebres com vista para a rua, em Ilhéus. "Era o Natal dos presépios, das ceias após a missa do galo, do início dos folguedos populares, dos reisados, dos ternos de pastorinha, dos bumba-meu-boi, do vaqueiro e da caapora", reforça o autor.


Que

nossos corações 

se mostrem ao menino

Jesus como Ele o faz a cada um

de nós, gratuitamente, todos os dias.

Que possamos comemorar com muita saúde e

paz todas as conquistas deste ano e planejar 2013

 com esperança de dias melhores, especialmente como

resultado de nossas lutas, encontros e trabalhos em comum.

Que a Academia de Letras de Itabuna se fortaleça a cada dia que

passa para que em 2013 possamos ter méritos para comemorar ainda mais.

Que o convívio fraterno seja o equilíbrio e o amadurecimento na promoção do bem

 comum.

 

Marcos Antônio Santos Bandeira

Presidente