Cyro
de Mattos
De
onde vem o leite
Que
alimenta a criação.
Afasta
o sal da terra
Em
forma de agonia.
Matriz
que dá sentido
A
essa reles sensação
De
que a vida passa
E
ao passar subjuga
Velha
chama do ficar.
Com
quadris, seios,
De
alma movimentos,
Ilumina
meu sorriso.
Força
e vida da manhã
Sei
no fruto sazonado.
Amante,
amiga, mãe
Sem
teus fluidos o mundo
Seria
depósito de nadas.
Não
dividiria as asas
No
sonho de saber
Que
houve um dia
A
chegada, o outro
Virá
para eu sair.
.