Senhores confrades e digníssimas confreiras:
No
dia 20 de abril de 2011, registrei no “Saber-Literário” o nascimento da ALITA:
“ALITA foi parida, veio à luz, numa das salas da FICC, às
9:00h, no dia 19 do mês de abril do ano cristão de 2011, e, acalentada nos
braços dos preclaros Cyro de Mattos, Dinalva Melo, Ruy Póvoas, Antônio
Laranjeira Barbosa, Marcos Bandeira, Geny Xavier e outras mulheres e homens de
expressão literária da terra do cacau.
Este “escrevinhador”, o segundo filho de dona Leonor, também,
estava lá, não com a mesma competência obstétrica dos demais confrades, mas com
o mesmo desejo de vê-la nascer com saúde para daqui alguns anos, ela perambule
e troque ideias com suas irmãs gêmeas neste país de Drummond, Cora Coralina,
Aluísio de Azevedo, Adonias Filho, Amado Jorge (perdoe-me o trocadilho), João
Ubaldo Ribeiro, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Guimarães Rosa e o mulato
Lima Barreto, dentre outros, e, o nosso mais louvado escritor, jornalista,
cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, poeta e crítico literário, o
mulato, Joaquim Maria Machado de Assis de registro de nascimento e “Machado de
Assis” para o povão”.
Hoje, estamos aqui para posse de mais uma diretoria sob a batuta
da competente confreira Sônia Carvalho de Almeida Maron, coadjuvada pelo
brilhante professor Ruy do Carmo Póvoas, intelectuais de escol da nossa terra
do cacau, que dispensam loas e comentários airosos, pois fazem parte dos homens
e mulheres que dignificam a história deste pedaço da Bahia e do Brasil.
Porém, urge a
necessidade desta nova diretoria implementar algumas ações para que a nossa
academia cumpra o papel que lhe foi destinado: salvaguardar a memória cultural
do passado e promover novos valores morais e intelectuais no
presente, para isto, a condição sine qua
non, é que tenha autonomia financeira,
que seja reconhecida de utilidade pública e tenha sede própria, sem
estes suportes primários, a ALITA irá capengar sempre e jamais andará com
desenvoltura.
Não é urgente, mas
não é menos importante, completar a quantidade de membros da ALITA de acordo o
modelo Francês (40 membros efetivos, afora os correspondentes), não por
indicação, oferecido, de bandeja, porque “Laranja madura
na beira da estrada Tá bichada Zé ou tem marimbondo no pé”, mas através de
edital veiculado pela mídia, em que os postulantes passem pelo crivo desta
diretoria e se escolha aquele que preenche todos os requisitos.
Saber agregar faz
a diferença do administrador, se o gestor de qualquer entidade ou empresa não
souber administrar os conflitos dos seus membros, suas divergências e os egos
inflados, sua administração estará sujeita ao fracasso, portanto, a chave do
sucesso de uma administração é saber juntar os diferentes e diminuir as
dissensões.
Com as bênçãos de
Deus, desejo que esta diretoria faça um bom trabalho, cada diretor desempenhe
com eficácia sua função para qual foi eleito, é sabido que alguns cargos
existem, só no papel, mas para o homem arrojado, empreendedor, a ideia é que
conta.
Rilvan Batista de Santana
Itabuna, 15 de maio de 2015.