Dedico
a Florisvaldo Mattos
e sua poesia com 50 anos
na estrada.
Nessa
lavra que é memória de lida
Esplende
o timbre de Ávila no feudo,
O
tempo galopa na madrugada
De
brasões, cai na tarde enriquecido.
Palavra
solidária que cativa
Tristes
braços comoventes de seiva,
Duro
clamor de sombras expectantes
Que
o camponês recolhe nos poentes.
Vem
das manhãs de Água Preta esse grito
Civil,
a rosa que não cala, pede
O
homem sem as algemas da cidade
E
espadas vis cegando a liberdade.
Quanto
mais segue na esperança o vento
Sabe
do mundo o amor como verdade.